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Compasso Cruzado 01
A forma musical escrita, ou partitura, que veremos neste capítulo do livro, tem a finalidade de fazer o praticante visualizar cada momento, na mudança, dentro do comportamento dos compassos cruzados. Tocando, seja sobre a base do samba, ijexá ou baião, o fundamental é manter a cadência viva e pulsante para que a melodia criada pela parte superior caminhe livre e de forma confortável.
Observando com mais propriedade, percebe-se que os movimentos das mãos criados pelos paraddiddles simples e duplos são sempre contínuos e permanentes até formarem um ciclo. Isso proporciona uma métrica que se define em melodias formadas pelos acentos sugeridos. A cada momento que o compasso binário (parte inferior, ou seja, executado com os membros inferiores, os pés) se encerra e o compasso em 5/8 (parte superior – executado com os membros superiores, as mãos) caminha, são formadas melodias distintas sobre a mesma base.
Não sugerimos aqui um andamento específico; aconselhamos sempre o bom senso. Busque estudar com o metrônomo, quando estiver com os exercícios bem definidos, ou seja, depois que os paradiddles estiverem bem esclarecidos e compreendidos. Então, é necessário escolher um andamento inicial que favoreça o seu desempenho e, gradativamente, ir aumentando até encontrar o mais expressivo para executar cada ritmo.
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